quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Economia da Romenia
Após o colapso do Bloco Soviético em 1989-91, a Roménia foi deixada com uma base industrial obsoleta e um padrão de capacidade industrial totalmente inadequado às necessidades da população. Em Fevereiro de 1997, a Roménia iniciou um grande programa de reformas estruturais e estabilização macroeconómica. Mas as reformas não mostravam clareza. Os programas de reestruturação incluíam liquidar grandes indústrias de energia intensiva e reformas importantes nos sectores financeiro e agrícola. A economia atrasada e instável da Roménia tem-se transformado numa economia com estabilidade macroeconómica com alto crescimento e baixo desemprego. A Roménia alcançou um acordo com o FMI em Agosto para um empréstimo de US$ 547 milhões, mas a liberação da segunda parcela foi adiada em Outubro devido a exigências de empréstimo não-resolvidas do sector primário e diferenças sobre as despesas orçamentais. Bucareste evitou o não-pagamento das dívidas do meio do ano, mas teve que reduzir significantemente as reservas para tal; as reservas giravam em torno de 1,5 bilhão de dólares por ano em 1999.As prioridades do governo incluíam: obter um empréstimo renovado com o FMI, apertar as políticas fiscais, acelerar a privatização e reestruturar empresas não-lucrativas.
Bucharest Tower Center em Bucareste, o maior prédio da Roménia.2002 e 2003 foram anos economicamente bem sucedidos, e actualmente o crescimento do PIB está previsto para ser de 4.5% ao ano. A economia cresceu 6,6% na primeira metade de 2004, e 7,0% (ano sobre ano) no segundo trimestre de 2004, marcando a maior taxa de crescimento na região. O salário bruto médio por mês na Roménia é de 8.392.766 lei, conforme outubro de 2004, um aumento de 2,1% sobre o mês anterior. Ele equivale a US$283,54, 213,60 euros e 360,21 dólares australianos. O salário líquido médio por mês em Janeiro de 2004 era de 6.071.211 lei. O crescimento do PIB deve ficar por volta de 8% em 2004 e por volta de 6-7% em 2005. O desemprego na Roménia está nos 6,2% (2004), valor muito baixo se comparado a outros países europeus. A Roménia foi convidada pela União Europeia em dezembro de 1999 a iniciar as negociações de entrada. A sua adesão foi aprovada em 2005 junto com a Bulgária.
Apesar das nítidas melhorias, a Roménia ainda enfrenta vários problemas-chave: corrupção elevada em quase todos os níveis da sociedade, falta de transparência a respeito dos gastos públicos, falta de competitividade económica - especialmente no sector agrícola -, um certo grau de desemprego em áreas rurais e um ritmo lento de reformas no sector público da economia. A liberdade de imprensa geralmente é garantida, mas algumas pressões económicas e administrativas determinam que a mídia reflicta especialmente os aspectos positivos ou neutros da sociedade ao invés dos aspectos negativos ou críticas dirigidas ao governo. A Roménia recebeu em outubro de 2004 a muito desejada "economia de mercado funcional" pelos oficiais da UE, com algumas reservas - relacionadas especialmente aos aspectos mencionados acima.
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